sábado, 23 de setembro de 2017

A estrelinha histórica

Portugal é uma pequena economia aberta. Quando os nossos mercados crescem nos crescemos, quando não, acontece o contrario.

A Europa está a crescer, o que "puxa" pelas nossas empresas, que hoje são um tecido algo diferente do de 2008, uma vez que, dai p´ra cá, muitas fecharam por falta de competitividade, e outras, e bem, tiveram de arranjar alternativa aos mercado interno.

A revolução na aviação comercial, com as low coast, associado ao fenómeno das primaveras árabes, trouxeram-nos enxurradas de novos turistas, num grande reforço do PIB, que ainda agora é difícil de contabilizar.

Tudo isto tem puxado pela nossa economia, fazendo subir o PIB e descendo o défice em % do 1º, existindo uma maior folga orçamental que tem permitido ao governo aumentar o rendimento disponível e estimular a economia também por via do consumo interno.

Por outro lado, todos estes indicadores têm dado mais confiança aos nossos credores de que irão de fato receber aquilo que nos emprestaram, fazendo cair as taxas de juro de novas emissões de divida publica, o que vai permitindo trocar divida e assim, paulatinamente, fazer a sua reestruturação, reduzindo o serviço da divida e aumentando a folga orçamental.

Ora todos estes fatores são mais exógenos, e têm menos que ver com a governação, basta ao governo não entrar em grandes euforias orçamentais.

Tem faltado à oposição arte para expor a realidade e mostrar que o rei vai um pouco nu. E já agora, uma equipa de qualidade com boas propostas para o futuro.

Quanto ao PS, tem tido a estrelinha da história do seu lado, chegar ao poder numa mudança de conjuntura económica.

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