terça-feira, 4 de setembro de 2012

A catástrofe dos fogos

O que se passa no país com os incêndios florestais é lastimável, vergonhoso e até revoltante.

A lei não é cumprida. As limpezas não são feitas e continuamos no pais dos brandos costumes. A lei penal para quem ateia fogo tem de ser mais pesada, porque atenta contra bens e vidas. Cerca de 70% do território é rural e a silvicultura é importante fonte de rendimento de gente que por estes dias perdeu tudo.

Em Seia já arderam 5000 ha, no Pombal e Ourem a catástrofe foi semelhante. Numeros incríveis. Prejuízos monumentais para a economia.

Depois dos fogos em 2003 e 2004, continua tudo na mesma. O ordenamento florestal está por fazer. A floresta deve estar por talhões ordenados, divididos por corta-fogos de dimensão considerável para limitar a progressão de incêndios. Deve existir um cadastro atualizado, com planta topográfica indicando os talhões e os próprios corta-fogos, elaborado pela entidade florestal. No entanto podem ser as autarquias, porque estão no terreno, a fiscalizar a limpeza das matas, a verificar se os corta-fogos  estão legais, e com meios para proceder a cortes e limpezas se os proprietários não o fizerem, com coimas para os proprietários e possibilidade da madeira dos cortes reverter para o erário publico no caso de intervenção.

O custo destas medidas é muito inferior aos custo económico dos fogos. O que deve ser reforçado é o planeamento e a prevenção, não a alocação de meios de combate que custam uma fortuna aos contribuintes. Porque não se vai por aqui?

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