terça-feira, 2 de julho de 2013

"não podemos pactuar com tudo o que correu mal ! "

Gaspar saiu. Estava previsto mais cedo ou mais tarde. Falta de apoio politico e falta de apoio social.

Sobre Passos, não soube ouvir, não soube fazer consensos, não colocou economia na governação como lhe pediu o país durante meses. Depois, dar a Portas a corda da forca, ou seja, o corte dos 4,7 mil milhões só podia dar nisto.

De Portas sabe-se que era questão de tempo. É um jogador duplo, sem sentido de estado.

Antes do barco ir ao fundo os ratos saltam.

Portas farejou que a legislatura não chegaria ao fim. O desaire eleitoral de um pequeno partido poderia levar ao naufrágio.

O momento era este - pensou. Antes, como muitos disseram, seria falta de patriotismo. Hoje, é o timing ideal. Vai-se montar na tal narrativa do " não podemos pactuar com tudo o que correu mal ".

Cavaco, deve estar como aquelas senhoras antes do parto. Nunca gostou de decidir, tomar decisões, arriscar o pêlo. A hipótese de sair pela porta pequena deixam-no colérico.

O país treme. Apesar de muita coisa ter corrido mal, a ideia do PS voltar a pôr as mãos no ministério das finanças deixa o povo à beira de um ataque de nervos.

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