domingo, 12 de dezembro de 2010

Porque defendo a reforma do sistema politico

Todos os dias temos bons exemplos de que o governo, e uma das suas principais competências, a subsidariedade entre regiões, é uma profunda treta.
Recentemente, o PCP de Jorge Machado fez propostas à alteração do PIDAC no Orçamento de Estado. Entre elas contavam-se várias propostas para a Póvoa de Varzim, que como se sabe, foi contemplada com zero de euros. O PSD absteve-se e como é óbvio o PCP poveiro não cabe em si por esta cartada.
Que é uma vergonha não vir para aqui um euro do PIDAC, é. Nisto há toda a razão. Que poderia ter havido uma declaração de voto dos deputados do PSD pelo circulo do Porto, poderia (se houve, desconheço e retiro o que disse). Mas as coisas são o que são e importa agora ver a questão de fundo.
O PSD viabilizou um orçamento para 2011, sacrificando-se eleitoralmente a bem da nação. Foi feito um acordo para reduzir a despesa, portanto não haveria agora qualquer margem para aprovar medidas que agravassem a despesa, e por isso a abstenção.
Os outros partidos podem até propor o céu e fazer a demagogia que entenderem, pois não assumem responsabilidades governativas nem querem, pois têm uma estratégia de crescimento eleitoral assente no protesto, fértil em momentos de crise.
Este sistema politico é mau para o Portugal profundo. Portugal acentua a sua macrocefalia e obriga como nestes casos, os políticos a hipotecarem a sua imagem a favor de um sistema perverso.

3 comentários:

Editor 13 de dezembro de 2010 às 14:47  

circulos uninominais e regionalização.

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