Para (a)variar
Hoje p´los jornais de relance, dá-se conta da estranheza da entrada de militares espanhois em Portugal, a quando do fogo de Pedrogão. Trataram-se de viaturas de comunicações militares que asseguram uma espécie de SIRESP espanhol, aos bombeiros castelhanos que estiveram cá.
Daqui advêm várias perguntas:
- Sendo militares, tiveram alguma autorização especial?
- Sabia o governo de quem ia entrar cá e com que supervisão?
- Se vinham bombeiros estrangeiros, estando enquadrados numa estratégia de atuação e estrutura de comando, para que foram necessárias estruturas de comunicação externas e ainda por cima militares não portuguesas?
Continuamos sem resposta!
Constatamos no entanto que o SIRESP dos nossos vizinhos é assegurado pelos militares - prata da casa. Não nos venham dizer portanto que a tropa só serve para andar aos tiros. A tropa serve para responder àquilo que são as ameaças nacionais, e, neste momento os fogos são uma delas.
As chefias militares têm de pôr de lado o revivalismo colonial - a guerra agora é outra. Se calhar temos ainda quarteis a mais, e com menos, não precisariamos agora de contratar mais 5000 militares.
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