segunda-feira, 19 de março de 2012

O "manel" Sebastião percebe tanto do mercado de combustíveis, como de um lagar de azeite"

Os combustíveis não param de aumentar. Sejam as razões quais forem, Portugal é dos países que mais sofre com isto.


Hoje, Carlos Barbosa, presidente do ACP, muito pragmático e conhecedor da realidade, disse que o regulador, presidido por Manuel Sebastião (nomeado por Sócrates), percebia tanto do mercado de combustíveis como de um lagar de azeite.

Uma coisa é certa, em 2008 a quando da ultima crise do petróleo, o valor da gasolina andou na casa de 1,50€ e o valor do crude até estava mais elevado.

Depois há uma constatação que é os ajustes serem mais rápidos em alta do que em baixa, além da gestão de stocks que é feita pelas refinadoras para maximizar os lucros. Como única atenuante, só a baixa do € frente ao petrodolar.

O que o governo tem de fazer, porque se trata de um país intervencionado em risco de incumprimento, é tabelar os preços de acordo com uma média europeia e manter as descidas e subidas paralelas ao mercado internacional, não ao gosto da GALP. Agora é preciso ver se o preconceito ideológico é mais forte que o interesse nacional.

Se nada for feito, um país como o nosso, bastante dependente do transporte rodoviário por erradas politicas de transporte dos últimos 20 anos, corre sério risco de agravar a crise económica e condenar o país de vez a décadas de pobreza.

Também na eletricidade o problema se coloca. Uma engenharia muito elaborada na formação do preço em que tudo parece legitimo e justificável, mas quando se olha para o preço final, aquilo que se nota é uma exorbitância, imcompativel com a vida das famílias e empresas. Por outro lado um mercado pouco concorrencial, em que uma empresa, a EDP, acumulou fortuna em quase monopólio. É injurioso, neste contexto, alguém vir agora falar num défice tarifário.

Em Portugal temos grandes gestores mas para mercados protegidos.

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