terça-feira, 28 de abril de 2015

O estudo/programa do PS...

teve o mérito de suscitar a discussão e marcar a agenda. Costa foi inteligente e a coligação sentiu o toque e reagiu.Não foi muito, apenas que o casamento continua, o que já se pressupunha pois as saídas não eram muitas e sempre é mais confortavel ao PSD, o partido maior.

À coligação, resta-lhe esperar que a conjuntura melhore o suficiente para reafirmar propostas e seguir o mesmo caminho, pois o engenho já não é muito, e sem um refrescamento a coisa não vai lá. Pode-se esperar algum alivio de austeridade na recuperação de rendimento, num piscar de olho ao centro esquerda, também como resposta ao choque de consumo do PS.

O pacote do PS não é um exercício simples. Primeiro houve a esperteza de ser feito por técnicos/economistas, ainda que estes sejam menos certeiros que o totobola. Mas dá um ar de maior credibilidade, aumentada se alguns forem liberais como Mario Centero. Ou seja, colocam-se uns tipos p´ró liberal a fazerem umas propostas aparentemente atrativas aos trabalhadores. Mas a coisa parece estar um pouco armadilhada, uma vez que a fatura será paga noutras rubricas nomeadamente na segurança social.

Mas o pacote está cá fora e que as gentes se pronunciem.

Para já a coligação tenta o velho truque, chamando a PS a terreiro a ver se se espalha. Mas o Rato está cheio de raposas velhas, muitas regressadas, que não vão na cantiga. Do lado do PSD, será um anjinho se andar de cabeça perdida atrás das propostas de outros e não tratar das suas.


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quinta-feira, 23 de abril de 2015

mau estar na junta

Após a última assembleia de freguesia, disparou o nº de entradas aqui nesta página. Apesar do pouco tempo que tenho tido, acho que o sitio deve continuar aberto, e, escreverei quando puder, não frustrando as expectativas de quem aqui continua a vir diariamente, desse mundo fora.

Se repararem o titulo está a letras minúsculas. Apesar de ser uma questão importante, acho que o problema é mais interpessoal do que institucional, ou seja, das questões intrínsecas à orgânica da instituição.

A realidade é nova, não só porque o quadro administrativo é diferente, mas também porque a situação politica é diferente neste mandato.

Nesta nova realidade administrativa, importa ouvir as freguesias de Argivai e Beiriz, porque têm necessidades diferentes, nomeadamente de investimento, de que a cidade já não carece e porque depois nesse espaço a câmara é um parceiro mais ativo.

Na questão politica, temos uma parceria, em que os parceiros têm de se entender, e, sem respeito, bom senso e compromisso, não é possivel seguir por bom caminho.

Relembro alguns pontos. Aos representantes das freguesias no executivo foi prometida delegação de competências, pois eles agora não são menos capazes do que no passado - o modelo deve funcionar na base d´uma definição de orgânicas de funcionamento, doseado por bom senso e dialogo. Dinheiro não parece ser problema de maior, pois o orçamento anda no milhão, números redondos. Engrossou pela junção das três freguesias, não é propriamente um aumento do orçamento da Póvoa.

Dito isto, é importante olhar para a união de frequesias como um todo, continuando o ciclo de investimentos que as freguesia mais rurais de Argivai e Beiriz ainda necessitam, cumprindo as promessas eleitorais.

A câmara retocou um espaço já existente para as merendas do dia do Anjo, mas o verdadeiro parque de merendas continua à espera. Continuamos também à espera do polo de biblioteca e dos arranjos urbanos nos largos do Bom Sucesso e no largo da igreja. Somos talvez a única freguesia onde o espaço publico não teve melhorias, adequadas ao tempo em que vivemos.


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segunda-feira, 16 de março de 2015

Casa de ferreiro, espeto de pau

Cavaco escreveu nos seus roteiros (algo que ninguém lê), que um futuro presidente deve ter uma forte capacidade diplomática.

Presumo que seja porque ele nunca a teve. A diplomacia na CPLP é um desastre, vê-se o triste episódio com a Guiné Equatorial. Vê-se a desgraça diplomática com Timor, cujo última novela foi a expulsão de magistrados. Uma desgraça.


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segunda-feira, 9 de março de 2015

Até sempre Prof.João Marques

O Prof. Dr. João Francisco Marques deixou-nos aos 86 anos de uma vida cheia, que em muito contribuiu para o enriquecimento da sociedade poveira. Até sempre...

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Ventos Gregos

O Syriza ganhou. As sondagens avisaram. E avisados ficaram também os arcos do poder por essa europa fora. Há sempre alternativas e o poder não cai na rua, pode é cair em mãos pouco aconselháveis, como em Portugal depois dos desvarios da 1a República.

Hoje,  a canga do financiamento e da globalização não dão grande margem - olhe-se para a Rússia - e por isso: sem medos. Se alguém está receosa é a Alemanha que vê uma conjuntura que até agora era favoravel à sua economia, começar a ser desconstruída.

Alexis entrou mal. Juntou-se aos conservadores. Alguém veria por cá Louçã e Portas a visitar as feiras novas de boina? Depois já arredondou o discurso sobre os compromissos com os parceiros.

Mas há coisas positivas. A primeira foi ter perguntado à Merkel, quem era ela para falar unilateralmente sobre sanções à Rússia. De facto ninguém parece ter coragem para pôr os alemães no sitio devido. Depois, uma nova abordagem no combate à  crise também é positiva. Não há soluções únicas. A Grécia querer indexar o pagamento da divida à economia é inteligente, pois foi aquilo que obteve a Alemanha asseguir à guerra ao qual somou um perdão de 50% de divida.

A europa estava num impasse. São as rupturas e os momentos de crise que permitem encontrar soluções e avançar.

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