quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Ventos Gregos

O Syriza ganhou. As sondagens avisaram. E avisados ficaram também os arcos do poder por essa europa fora. Há sempre alternativas e o poder não cai na rua, pode é cair em mãos pouco aconselháveis, como em Portugal depois dos desvarios da 1a República.

Hoje,  a canga do financiamento e da globalização não dão grande margem - olhe-se para a Rússia - e por isso: sem medos. Se alguém está receosa é a Alemanha que vê uma conjuntura que até agora era favoravel à sua economia, começar a ser desconstruída.

Alexis entrou mal. Juntou-se aos conservadores. Alguém veria por cá Louçã e Portas a visitar as feiras novas de boina? Depois já arredondou o discurso sobre os compromissos com os parceiros.

Mas há coisas positivas. A primeira foi ter perguntado à Merkel, quem era ela para falar unilateralmente sobre sanções à Rússia. De facto ninguém parece ter coragem para pôr os alemães no sitio devido. Depois, uma nova abordagem no combate à  crise também é positiva. Não há soluções únicas. A Grécia querer indexar o pagamento da divida à economia é inteligente, pois foi aquilo que obteve a Alemanha asseguir à guerra ao qual somou um perdão de 50% de divida.

A europa estava num impasse. São as rupturas e os momentos de crise que permitem encontrar soluções e avançar.

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Para Belém em standby

Depois de uma partida forte para as presidenciais, os putativos candidatos abrandaram o passo. O enfant terrible, depois de umas jantaradas no Porto, até já disse que só lá para outubro. Rui Rio está de panos quentes, pois percebeu que nao terá uma vaga de fundo e será um combate difícil com a esquerda. Marcelo é um comentador pouco casado com uma postura de estado e não tem coragem sem o apoio do partido.

À esquerda Guterres joga com um "ni" e baralha tudo e todos. Pode até queimar segundas escolhas que não estão para enxovalhos como Antonio Novoa. Mas há sempre os aparelhistas de todo o serviço, sendo a última lançada, Maria de Belem - sempre é uma mulher que poderia granjear largas preferências na sociedade e depois claramente à esquerda.

Aguardemos!

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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

laçadas

Dizem que o Soares está senil quando apelou a Cavaco no caso Sócrates. A principal intenção foi trazer Cavaco ao circo mediático. Uma laçada que nunca daria nada, pois por mais não saiu ele da toca e neste caso seria ridículo.

Marcelo anda deserto para ser candidato. O enfant terrible, que lhe tem uma amizade particular, já esta no seu encalce, mais não seja para chatear. E os dois querem que Guterres venha a terreiro, que não virá, apenas mandou um recado a dizer que está na plenitude dos seus direitos cívicos.

Passos Coelho jogou o laço a Costa para uma espécie de entendimento de regime, numa clara intenção de o meter no saco do centrão. Foi bem pensado, mas pueril, chão que já deu uvas. No entanto, houve quem não percebesse.

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Porque non te callas

Há gente que não se manca.
Há barões que nunca ganharam uma eleição.
Outros ganharam e foram um bluff, uma anedota e cara.
Outros querem ser levados a sério, ser homens de estado, quando passaram a vida em comentadeiros a soldo.

Como dizia o caçador de elefantes: porque non te callas!


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umbigos grandes

Os juízes fizeram uma comissão. É o que se faz sempre ... Mas a dita cuja concluiu aquilo que outros teriam maior legitimidade para concluir mas menos poder, diga-se, o povo em geral que recebe magros salários.

A corporação concluiu que ganha pouco, porque noutros países se ganha mais. Assim, querem 3000 € em inicio de carreira e  mais de 8000 no fim. Aumentos entre 17 e 22%. No topo ficariam a ganhar mais que o Cavaco. Mas não vá aquela gente morrer a míngua, querem ainda um subsidio de 800 euros, julgo que para uma casinha.

Umbigos grandes!

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