sexta-feira, 23 de novembro de 2012

"Não se pode fazer da salvação de um país um negócio"

Paulo Teixeira Pinto, escolhido por PPCoelho para uma revisão constitucional, e também empacotado no grupo dos liberais, proferiu uma série de afirmações no programa da Rádio Renascença "Em Nome da Lei", que vão de todo, contra a quilo que o governo está a fazer:

"É quase uma obscenidade discutir como cortar quatro mil milhões de euros nas funções sociais do Estado, quando essa verba não chega para pagar metade dos juros da dívida", disse no programa da Rádio Renascença"

"O Estado tem uma função supletiva de proteção social mas no qual é insubstituível e que é, de resto, uma das razões da sua própria existência. Um Estado sem dimensão social não é um Estado. É apenas um poder formal"
"É o tempo, o montante que é preciso renegociar, mas o que mais me choca são os juros. Porque não se pode fazer da salvação de um país um negócio "


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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A lição do bastonário dos advogados

Como noticiado, o bastonário dos advogados esteve ontem na Póvoa. Começou com uma introdução de conceitos como ética e lei, e rapidamente passou aos casos obtusos da nação. Aqueles que já conhecemos, e no mínimo achamos estranho como apareceram e o rumo que tomaram.

Ainda por estes dias, o Dr. Laborinho Lúcio  uma das pessoas mais inteligentes e impolutas que conheço, afirmou que no mínimo alguém deveria explicar porque ficou o processo Freeport encerrado quatro anos numa gaveta. Por isso, a Marinho e Pinto não faltam causas com apoio na sociedade.

No entanto, olhando para mais de uma hora de argumentação, sobressaiu a ideia de que o problema está todo nos juízes. Por mim, não sei! mas ficou-me a impressão de que um discurso demasiadamente inflamado e desprestigiante aos juízes, com alguns laivos de populismo, pode não ser um bom caminho e porventura  contribuir ainda mais para os desprestigio da justiça na sociedade, como se tem feito com muitas outras classes, até vindo de dentro do próprio estado.

Justiça seja feita que o senhor também "deu na cabeça" dos advogados que auxiliam a infringir a lei, tal como na vergonha que são os deputados-advogados que legislam de manhã para os clientes que servem à tarde. Inacreditável...

A certa altura questionaram o Bastonário, se iria advogar quando terminasse o mandato. Respondeu com muito pragmatismo, que nunca mais seria advogado de barra, pois os seus clientes seriam prejudicados. O senhor reconheceu ainda que fala por vezes demais, mas que é o seu feitio, e muitas vezes o que o põe em relevo é o silencio de outros.

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terça-feira, 20 de novembro de 2012

MARINHO E PINTO e a " Ética na Justiça "


Marinho e Pinto, atual bastonário dos advogados, estará hoje no hotel Axis Vermar, a convite do Rotary, para uma conferencia sobre a ética da justiça.

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Ensino básico mais barato no publico que no privado com contrato de associação

"O custo médio por turma dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico é actualmente menor nas escolas públicas do que nos colégios que têm um contrato de associação com o Estado. Segundo dados divulgados esta terça-feira pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC), o Estado paga em média 70.256 euros pelas turmas dos 2.º e 3.º ciclos das escolas públicas. A verba acordada para este ano com os colégios com contratos de associação é de 85.200 euros por turma." in P

Outros com interesse:
 Publico/Privado-manipulação de informação


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domingo, 18 de novembro de 2012

Cedência a pressões na educação prejudica mais fracos

Os reitores têm pressionado bastante o governo a exigir mais dinheiro e benefícios  Diga-se, que para já, conseguiram ver ativadas as carreiras com as promoções de carreira a serem descongeladas.

Quanto ao aumento dos orçamentos, o ME não fez por menos, surrupiou 20 M ao ensino básico e secundário para dar ao superior. Eu acho que é de uma iniquidade a toda a prova. É ilegitimo, de uma grande falta de justiça e sensibilidade social.

Não esqueçamos que o ensino básico e secundário é escolaridade obrigatoria. É aqui que o estado tem a sua maior obrigação. É aqui que é mais fundamental o apoio do estado a muitos alunos carenciados. Grosso modo, metade a um terço destes alunos tem escalão A ou B dos serviços sociais.

Já aqui me tinha referido ao lobby do ensino superior, aquele que alimenta muitos ministérios, que está muito próximo do poder central. Mas não vale tudo. Retirar  orçamento ao ensino básico para dar ao superior é imoral.

 Numa época de crise, as escolas dão leite escolar, dão refeições, muitas vezes a única que muitas crianças tomam. Fazem campanhas antitabagicas, despistam violência domestica, educam para a sexualidade, para a prevenção rodoviária, são um grande suporte à sociedade. Uma escola publica que infelizmente tem sido desprestigiada nos últimos anos. Talvez agora lhe dêem mais valor.

Desabafo em 20/11/2012:

Compreende-se agora a ideia de fundir a educação com ciência no MEC. Se no inicio parecia uma boa ideia, logo vieram ao de cima as desvantagens.

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