sexta-feira, 19 de junho de 2015

Verão Quente

Hoje está quente. O Verão está a ser quente em todos os sentidos. O país está até em seca moderada.

O que escrevi aqui em 16 de Maio está atualizadissimo  e corroborado. O PS não pode agradar a todos e na questão da TAP acho que escolheu o lado errado. As sondagens de hoje dão a coligação à frente do PS. Maus ares para o Rato. Não tenho duvidas que a Grecia está aqui a pesar. O PS colou-se ao Syriza e está a pagar. Seguro também prestou  vassalagem a Hollande e ferrou-se. Temos todos medo que a instabilidade estrague a nossa débil recuperação.

Gostava que a Grecia ficasse no euro, porque a saída ficará mais cara. Além disso não me agrada que passse para a esfera da Russia, nem que fique sozinha como zona tampão do médio oriente. Há muito em jogo.

Se as coisas se complicarem espero que o BCE largue mais umas bombas monetarias e segure a divida da periferia, senão estamos perdidos. Por outro lado, esperemos também que os empresarios continuem e aumentem as exportações como sinal de força da economia portuguesa, dando confiança a emprestadores e investidores, e atenuando os nossos desequilibrios externos.


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sábado, 16 de maio de 2015

boa imprensa - má imprensa

Passos Coelho disse uma coisa obvia: Portugal, pertencendo ao 1' mundo é um dos países mais ricos. Aqui o nosso 1' quereria talvez dizer desenvolvido.

A má fé dos média preferiu pegar na afirmação descontextualizadamente.

Isto chama-se má imprensa.

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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Já não há paciência para a TAP

As companhias de bandeira por esse mundo fora caíram em desgraça. Coisa que facilmente se explica pela fenómeno das lowcost, uma estrutura de custos carregada de mordomias e benesses, e por fim fenómenos de natureza económica como a subida do petróleo e as crises económicas recentes de 2003 e 2008.

Numa altura em que todo o universo do estado sofreu e sofre austeridade, a TAP (diga-se os sindicatos de pilotos) continuaram com a politica de terra queimada, como se ainda estivéssemos na década de 90.

Já aqui defendi a privatização à muito. O tempo vem dar razão. Hoje a TAP vale menos e se não fossem outras companhias a laborar estaríamos, como diz o povo, bem lixados.

Dou dois exemplos: são as lowcost que incrementam o turismo no Porto e Norte; são essas que vão desenvolver o turismo de portugal insular. Nunca a TAP se dignou a baixar tarifas para os continentais fazerem turismo na Madeira e Açores como acontece em Espanha.

Os pessoal de terra já sofreu bastante. Mas os pilotos acham-se uma casta à parte, julgando que estão acima do interesse nacional. Infelizmente, ou não, o interesse nacional é hoje assegurado por outros, e o corporativismo dos aviadeiros tem cada vez menos peso.

Que se venda e depressa, porque cada dia que passa vale menos.

_Srº Primeiro Ministro venda aquilo depressinha.

Costa, apresentado o estudo, vai começar com os tropeções. O próprio sabia e por isso retardou as propostas. A tentação de um politico em falar demais e  a propensão à asneira é grande. Para qualquer um. O problema já começou, e, em sentido lato, é querer agradar a todos. No caso da TAP, ao defender continuar como está, pelos vistos, pode agradar à corporação mas não agrada aos contribuintes que são quem paga - as sondagens estão ai!

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terça-feira, 28 de abril de 2015

O estudo/programa do PS...

teve o mérito de suscitar a discussão e marcar a agenda. Costa foi inteligente e a coligação sentiu o toque e reagiu.Não foi muito, apenas que o casamento continua, o que já se pressupunha pois as saídas não eram muitas e sempre é mais confortavel ao PSD, o partido maior.

À coligação, resta-lhe esperar que a conjuntura melhore o suficiente para reafirmar propostas e seguir o mesmo caminho, pois o engenho já não é muito, e sem um refrescamento a coisa não vai lá. Pode-se esperar algum alivio de austeridade na recuperação de rendimento, num piscar de olho ao centro esquerda, também como resposta ao choque de consumo do PS.

O pacote do PS não é um exercício simples. Primeiro houve a esperteza de ser feito por técnicos/economistas, ainda que estes sejam menos certeiros que o totobola. Mas dá um ar de maior credibilidade, aumentada se alguns forem liberais como Mario Centero. Ou seja, colocam-se uns tipos p´ró liberal a fazerem umas propostas aparentemente atrativas aos trabalhadores. Mas a coisa parece estar um pouco armadilhada, uma vez que a fatura será paga noutras rubricas nomeadamente na segurança social.

Mas o pacote está cá fora e que as gentes se pronunciem.

Para já a coligação tenta o velho truque, chamando a PS a terreiro a ver se se espalha. Mas o Rato está cheio de raposas velhas, muitas regressadas, que não vão na cantiga. Do lado do PSD, será um anjinho se andar de cabeça perdida atrás das propostas de outros e não tratar das suas.


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quinta-feira, 23 de abril de 2015

mau estar na junta

Após a última assembleia de freguesia, disparou o nº de entradas aqui nesta página. Apesar do pouco tempo que tenho tido, acho que o sitio deve continuar aberto, e, escreverei quando puder, não frustrando as expectativas de quem aqui continua a vir diariamente, desse mundo fora.

Se repararem o titulo está a letras minúsculas. Apesar de ser uma questão importante, acho que o problema é mais interpessoal do que institucional, ou seja, das questões intrínsecas à orgânica da instituição.

A realidade é nova, não só porque o quadro administrativo é diferente, mas também porque a situação politica é diferente neste mandato.

Nesta nova realidade administrativa, importa ouvir as freguesias de Argivai e Beiriz, porque têm necessidades diferentes, nomeadamente de investimento, de que a cidade já não carece e porque depois nesse espaço a câmara é um parceiro mais ativo.

Na questão politica, temos uma parceria, em que os parceiros têm de se entender, e, sem respeito, bom senso e compromisso, não é possivel seguir por bom caminho.

Relembro alguns pontos. Aos representantes das freguesias no executivo foi prometida delegação de competências, pois eles agora não são menos capazes do que no passado - o modelo deve funcionar na base d´uma definição de orgânicas de funcionamento, doseado por bom senso e dialogo. Dinheiro não parece ser problema de maior, pois o orçamento anda no milhão, números redondos. Engrossou pela junção das três freguesias, não é propriamente um aumento do orçamento da Póvoa.

Dito isto, é importante olhar para a união de frequesias como um todo, continuando o ciclo de investimentos que as freguesia mais rurais de Argivai e Beiriz ainda necessitam, cumprindo as promessas eleitorais.

A câmara retocou um espaço já existente para as merendas do dia do Anjo, mas o verdadeiro parque de merendas continua à espera. Continuamos também à espera do polo de biblioteca e dos arranjos urbanos nos largos do Bom Sucesso e no largo da igreja. Somos talvez a única freguesia onde o espaço publico não teve melhorias, adequadas ao tempo em que vivemos.


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