quarta-feira, 24 de julho de 2013

São três propostas fundamentais a não esquecer

Gosto muito de ver o desenvolvimento por todo o concelho. Devemos sempre ficar agradados com o sucesso dos nossos vizinhos, mas não devemos deixar de falar daquilo que são as nossas necessidades e direitos como pagadores de impostos e acima de tudo, nos colocarmos em bicos de pés - como fazem todos os outros - nesta altura pré-eleitoral, em que grosso modo, se trocam votos por "projetos".

Gosto de ver a orla litoral recuperada e veja-se os 250 000 euros para o bar de Quião. Gosto de ver mais 100 000 euros para as obras sociais de Aguçadora, mais outro tanto para as de Beiriz, ou um pavilhão para o rancho de Beiriz dançar, ou mais uns milhares para os vários parques desportivos por esse concelho.

Mas por cá, seria importante de uma vez por todas, em paralelo com o que se fez noutras freguesias (lembro Beiriz aqui ao lado) arranjar o largo do Bom Sucesso - porta de entrada na freguesia - com o devido enquadramento arquitectónico dado pelo aqueduto e dar um jeito ao largo da igreja Matriz ( que são tostões). Na nova agregação da Povoa-Beiriz-Argivai, é aqui que o espaço publico mais necessita de ser requalificado, onde menos se investiu, onde o atraso é maior.

É fundamental encontrar um espaço cultural/social de convívio quotidiano, no centro da freguesia. Isto seria o polo da biblioteca Rocha Peixoto. O espaço existe no edifício da junta, o projeto está feito, e não está construído porque o PS e a UEA(apoiada pelo CDS)  não o aprovaram em Assembleia de Freguesia ( é de baixo custo ).

Várias obras sociais tem sido apoiadas pelo concelho. A IPSS Argivadi terá de continuar a ser também em termos financeiros, logísticos e legais. A falência de empreiteiros tem sido o calvário na conclusão desta fase da obra, a qual finda, devemos pensar num centro de dia para idosos. O envelhecimento da população obriga-nos a isso.

São três propostas fundamentais a não esquecer.


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Sobre o Bar de Quião


Depois de alguns anos emperrado, o bar ganhou vida.

Dando continuidade a uma velha estrutura em betão existente, a obra foi acabada, também para suprir necessidades no apoio de praia naquela área.

A câmara emprestou 250 000 euros a serem devolvidos em prestações.

A obra teve a vantagem de:

- aproveitar a estrutura inacabada já existente
- requalificar o espaço
- complementar o apoio de praia

Nas polémicas,  o CDS foi à Assembleia Municipal dizer que era um dinheiro mal gasto, cujo financiamento era duvidoso, e que não seguia a traça nos restantes apoios de litoral. O CDS esquece-se que assim faz tábua rasa do seu discurso de promoção do turismo e do litoral. Depois, derrubar toda a estrutura e fazer em madeira ficava no dobro do valor, sendo que o construído está perfeitamente na linha arquitectónica dos restantes. Mas a pérola da argumentação, é quando o CDS diz na assembleia algo do género (não à letra):  enquanto houver criancinhas com fome não se gaste um tostão em obras. Haja coerência.

Por fim, se a obra lá está, é porque com certeza, está enquadrada pelo POC.

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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Da representação nas novas autarquias

Com o aproximar das autárquicas, os partidos ultimam as suas listas. Desta vez temos uma realidade nova: as agregações de freguesias.

Importa que na formação de  listas haja bom senso, e os partidos se centrem efetivamente na verdadeira e justa  representação das antigas freguesias nas novas autarquias, sob pena, de se lançaram sementes para um futuro conturbado.

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e agora?

três ideias simples:

- o governo será de legislatura (nas intenções de Cavaco, claro)
- faça-se um governo recauchutado sob o olhar atento do presidente
- Cavaco fará uma leitura restrita da constituição até ao fim

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sábado, 20 de julho de 2013

Um Monti português

Era bom um governo de salvação nacional com base no parlamento. Era. Acontece que os politicos do arco do poder são maus e fracos. Lideres com força politica e qualidade, fariam o que é necessário. Não sendo o caso, pensam na sobrevivência politica e quem se lixa é o zé povinho.

Acho que Cavaco não fará um governo de sua iniciativa.

 Não viria mal ao mundo um Monti português por um aninho, a ver se isto sossega.

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quarta-feira, 17 de julho de 2013

É bom estar sem governo um tempo...

- não há frenesim legislativo de qualidade duvidosa
- não há declarações verborreicas  que atiram a confiança económica abaixo
- há menos gastos nos ministeriais com passeata e jantaradas

enfim, ao menos há algo positivo !

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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Andam a brincar connosco

FMI diz que austeridade provoca mais desigualdade e desemprego de longo prazo.

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sábado, 13 de julho de 2013

Póvoa de Varzim no 16.º posto no grupo das autarquias com maior independência financeira em 2012

"O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses coloca a Câmara da Póvoa de Varzim no 16.º posto no grupo das autarquias com maior independência financeira em 2012, ou seja, no rácio entre receitas próprias e receitas totais. Vila do Conde aparece na posição 47. O anuário resulta de um trabalho de investigação de quatro académicos, da Universidade do Minho e do Instituto Politécnico do Cávado e Ave, que fazem uma análise da saúde financeira dos 308 municípios. O documento conta com o apoio do Tribunal de Contas e da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.
O Anuário analisa pormenorizadamente a cobrança de impostos, o volume de receitas, as dividas, os empréstimos. Os números são passados a pente fino através de 15 indicadores que servem para avaliar a gestão municipal. Apenas mais um dado, relativamente a 2012, a Póvoa entre no lote de autarquias com maior diminuição de dívida, ocupando o 25.º posto com uma redução de 6 milhões e 883 mil euros, enquanto Vila do Conde surge no grupo de municípios com maior passivo, no lugar 23, com 66 milhões de dívida contabilizados no final do ano passado. O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses de 2011 e 2012 pode ser consultado na Internet, na página oficial da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas." in onda viva
A divida de 66 M da Vila contrasta com a de 25 M da Póvoa; é cerca de 110% do orçamento anual da Póvoa. É obra !

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O Frenesim Das Sondagens

Se o seu telefone tocar um destes dias, com um chato a incomoda-lo com intenções de voto " isso é impulso" lol. Bem, brincadeira de parte, é um impulso de fato, por parte dos partidos, que tentam prever tendências e arrepiar caminhos em campanha.

Por falar em campanhas, incomoda-me a ocupação que os partidos fazem do espaço publico - todos. Devia ser feita uma lei, ou pelo menos um pacto de não agressão (poluição visual) do espaço publico; as reações que tenho ouvido são altamente negativas, inversamente proporcionais ao efeito pretendido.

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Para Memoria Futura

É interessante verificar que o tráfego do site em períodos pré-eleitorais tem subidas diárias que chegam aos 60%, principalmente nos temas da freguesia.

De fato, isto tem que ver com um dos seus objetivos: a memória futura. Não nos esqueçamos do que fizemos ou dissemos no passado !

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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Um acordo de regime

foi o que propôs Cavaco.

O homem de Boliqueime, lá se esgueirou por entre os pingos da tempestade:

- sacudiu a água do capote para quem disse que ele era um seguro dos dançadores de tango, não abençoando o governo negociado nos jornais e badalado em Bruxelas,

- niguém quer eleições ( a não ser a esquerda radical) , em surdina, nem o PS quer, e o presidente contou as espingardas e bradou também, " não haverá eleições até Junho de 2014 "

- parece-me que terá decidido de acordo com uma súmula das reuniões com partidos, parceiros, e de acordo com uma ideia que tem feito caminho entre os senadores da nação, " um acordo de regime " entre os partidos que assinaram o acordo com a troika até Junho de 2014 e um acordo de regime para lá das eleições nas questões essenciais da governação.

Só não se percebe muito bem, então, com que raio de governo ficamos nós agora. Se a coisa não se resolve numa semana, isto ficará mais que pantanoso!

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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Uma falta de sentido patriótico e de estado !

Se Passos Coelho percebeu da pior maneira quem era Portas, e de como deveria tratar um parceiro de coligação que por via das circunstâncias tem um peso superior - estratégico - àquele que as eleições lhe deram, o umbiguismo e irresponsabilidade de Portas bastante a ajudou que chegássemos aqui.

Eleições, ainda que agradem a muitos, neste momento são suicidarias. Das duas uma: ou Cavaco uma vez na vida decide e forma um governo de iniciativa presidencial  ou a atual maioria entende-se a bem do país e remodela o governo - o que parece estar a acontecer, embora tarde e a más horas, já com um crash na bolsa e os juros da divida a subir.

Remodelar não é nenhum problema, até um primeiro ministro - veja-se por exemplo há uns anos no UK a saida de 1º ministro de Tony Bair e entrada de Gordon Brown. Embora as circunstâncias sejam diferentes, quando planeado e não feita na praça publica não tem inconveniente. O que não aconteceu, sabendo-se que o mundo tem aqui os olhos dado o risco sistémico. Uma falta de sentido patriótico e de estado !

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terça-feira, 2 de julho de 2013

"não podemos pactuar com tudo o que correu mal ! "

Gaspar saiu. Estava previsto mais cedo ou mais tarde. Falta de apoio politico e falta de apoio social.

Sobre Passos, não soube ouvir, não soube fazer consensos, não colocou economia na governação como lhe pediu o país durante meses. Depois, dar a Portas a corda da forca, ou seja, o corte dos 4,7 mil milhões só podia dar nisto.

De Portas sabe-se que era questão de tempo. É um jogador duplo, sem sentido de estado.

Antes do barco ir ao fundo os ratos saltam.

Portas farejou que a legislatura não chegaria ao fim. O desaire eleitoral de um pequeno partido poderia levar ao naufrágio.

O momento era este - pensou. Antes, como muitos disseram, seria falta de patriotismo. Hoje, é o timing ideal. Vai-se montar na tal narrativa do " não podemos pactuar com tudo o que correu mal ".

Cavaco, deve estar como aquelas senhoras antes do parto. Nunca gostou de decidir, tomar decisões, arriscar o pêlo. A hipótese de sair pela porta pequena deixam-no colérico.

O país treme. Apesar de muita coisa ter corrido mal, a ideia do PS voltar a pôr as mãos no ministério das finanças deixa o povo à beira de um ataque de nervos.

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